sábado, 10 de maio de 2014

Pessoas Sombra (Shadow People)


 As Pessoas Sombra - também conhecidos como: fantasmas da sombra, vultos, seres da sombra, homens da sombra ou povo da sombra - seriam entidades sobrenaturais em sua maioria com forma humanoide que, segundo relatos, são vistos em sua maior parte pela visão periférica durante os estado de vigília (estado entre estar acordado e dormindo).

São considerados na cultural paranormal como algum tipo de espírito malicioso ou maligno. Diversos princípios científicos podem ser usados para explicar o fenômeno das pessoas sombra, desde ilusões óticas, alucinações trazidas sobre circunstâncias psicológicas, paralisia do sono ou até mesmo pelo fenômeno conhecido como pareidolia. 

O Fato é que existem vários relatos ao redor do mundo de pessoas que afirmam terem visto ou tido algum tipo de contato com tais criaturas principalmente durante o estado de vigília. E os relatos não são apenas de agora, como relatado anteriormente, vem desde épocas remotas, sendo os primeiros casos relatados em manuscritos encontrados em abadias do século IV.

Estudiosos acreditam que eles sejam uma espécie de Yurei na visão dos japoneses, eram os Sucubus descritos na Idade Média e os Qarinah nos contos árabes... e tem até aqueles que digam que eles são os Ceifadores, os anjos da morte. Um dos maiores nomes no estudo desse tema é Rosemary Ellen Guiley. Rosemary investiga fenômenos paranormais dessa natureza há anos.

Diz Rosemary que as sombras tem um comportamento comum: se movem rapidamente rodeando o observador ou permanecem estáticas ao seu lado, causando na maioria das vezes um sentimento de temor e/ou paralisia. Dentre os vários tipos de pessoas sombra já relatados, os mais comuns entre eles são conhecidos como Hooded Figure (Figura Encapuzada) e o Hat Man (Homem de Chapéu). 

Algumas teorias foram levantadas sobre que ou o que poderia ser essas entidades, sendo as mais aceitas as seguintes:

1. Fantasmas ou Espíritos Desencarnados atormentados; 
 Não babemos  exatamente quando essa cultura começou no mundo mas ela é unanime: em qualquer civilização, a luz representa o bem e a escuridão o mal. Deve ser por isso que as Pessoas Sombra são associadas a espíritos ou fantasmas atormentados: pessoas que durante a vida terrena fizeram muito mal ao seus semelhantes ou ficaram com assuntos pendentes.

2. Entidades não-humanas, como demônios ou anjos;
Anjos e demônios, são segundo a crenças judaico-cristã, entidades não-humanas, anteriores à nós. Segundo a lenda, a principio, anjos e demônios eram a mesma coisa. Apesar de serem seres de luz, eram dotados de alguns sentimentos bastante conhecidos por nós, como o orgulho. Quando Deus decidiu criar os humanos e conceder o livre-arbítrio, certos anjos consideraram uma afronta a sua superioridade. Esses foram para o lado negro da força e liderados por Lúcifer, confrontaram as tropas divinas. Após a derrota foram castigados a viver em uma dimensão de trevas, conhecida por os como inferno.

A demonologia e a Ars Goetia de Salomão explicam quem são os principais demônios e qual os seus poderes. Muitos deles podem se transformar em sombras para se camuflar do olhar humano. Logo, apareceu a associação com as Pessoas Sombra.

3. Aliens, formas de vida com base estrutural diferente;
Você já viu um ET? Provavelmente não. Então como você pode saber como é um? Ele pode parecer com um pote de manteiga, como você vai saber? E além disso, o universo é infinitamente gigantesco, podem existir diversas espécies por ai, de várias formas, incocebíveis até agora para nossa imaginação. Apesar da improbabilidade de qualquer uma delas nos encontrar, nada garante que isso não tenha ocorrido. As Pessoas Sombra poderiam ser uma espécie não-orgânica que vive no nosso universo e resolveram aportar aqui.

4. Viajantes do tempo no hiperespaço; 
Ninguém sabe em que resultaria uma viagem humana por dimensões extra do espaço. Sabe-se, porém, que se conseguísssemos acessas essas dimensões (isso se elas existirem), poderíamos viajar tanto para pontos distantes do universo em segundos, como viajar pelo próprio tempo.

As pessoas sombra poderiam ser reflexos da passagem dos viajantes por nossa época. Um efeito colateral do uso do hiperespaço.

5. Criaturas de um universo de duas dimensões que por algum motivo desconhecido invadem o universo tri-dimensional.
Do mesmo pensamento que diz poder existir universos quadridimensionais de espaço, há também a possibilidade da existência de universo bidimensionais de espaço. Não dá para imaginar a bizarrice que seria, mas as Pessoas Sombra podem ser uma explicação: Como são sombras, são apenas a ausência completa de luz, sem volume, ou seja, comprimento e largura. Criaturas bidimensionais seriam assim. A ausência de luz neles poderia ser devido a distorção do espaço onde ocorre a passagem.

Os investigadores também ressaltam que suportamente essas criaturas são mais visíveis na completa escuridão. A luz, de algum modo, tornaria-os invisíveis aos nossos olhos, embora algumas fotografías tenham captado as supostas entidades em plena luz do dia.



Um pouco sobre as Pessoas Sombra

No começo, eles só aparecem com o canto do olho, furtivamente correndo para fora da vista. Quando você vira para olhar diretamente para eles, eles se vão. Será que você realmente tem a capacidade de vê-los?

Agitando a sua cabeça, você assume que era alguma anomalia peculiar da sua visão, no entanto o sentimento ainda perdura de que alguém continua a assistir-lhe. Por semanas, mêses ou anos, os movimentos rápidos dentre a escuridão surgem em sua visão periférica e durante seu estado de vigília e são ignorados. Você usa a sua ''válvula de segurança'', pensa ''não é nada demais, é coisa da minha cabeça'', até que finalmente acontece o mais sinistro encontro sem aviso prévio. Você vê a sombra diretamente na sua frente: cara a cara com a escuridão, que fará seu organismo paralisar de tanto terror.

Às vezes ela aparece como a silhueta de uma pessoa simples, do sexo masculino, mas geralmente sem quaisquer características do gênero. A maioria relata que há um ''chapéu'' nesses seres de sombra, outros que estão encapuzados. Testemunhos dizem que são sólidos, em contrapartida, outros dizem que são como fumaça. Alguns são vistos apenas de cintura para cima. Outros têm claramente pernas. Ficam na espreita, nos cantos, através das paredes, em armários ou atrás de aparelhos de televisão, arbustos e edifícios. Às vezes, eles simplesmente desaparecem nas trevas, como se entrassem na escuridão. E sim, eles aparecem em espelhos.

A pergunta que é feita por muitos; ''Qual o proposito?'' Uma coisa é certa, as personalidades e intenções de Pessoas da Sombra são tão variadas como qualquer uma das sete bilhões de pessoas que povoam este planeta. Enquanto um número de testemunhas acreditam que as Pessoas Sombra agem como guardiões benevolentes assistindo e guiando-nos, há muitas outras que não tem dúvida quanto ao potêncial maligno que corta a alma desses seres.

No próximo post traremos relatos de pessoas que tiveram contato com esses seres. Até mais! 

Fonte: Ah Duvido!!

''Só passe a ter medo dos seus pesadelos quando eles se tornarem reais...'' (Fate Prisoner)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Pecados, demônios e tentações em Chaves

Antes de mais nada, quero dizer que estou apenas replicando uma matéria que achei interessante. Não se trata de uma Creepypasta ou nada do tipo, é apenas uma análise literária feita por um escritor. Também quero dizer que nada do que está escrito aqui abalou o sentimento que tenho pelo seriado Chaves. Tirei minhas conclusões e gostaria que vocês tenham a mente aberta para tirar a de vocês.

 
'Roberto Gómez Bolaños, apelidado, num exagero quase perdoável, de “Pequeno Shakespeare”, é o criador de uma das mais sutis, brilhantes e temíveis representações do inferno em qualquer das artes: o seriado “Chaves”

Sim, Roberto Bolaños. Não, não se trata do falecido ficcionista chileno Roberto Bolaño (1953–2003), autor do calhamaço “2666”. O Bolaños com S é um artista infinitamente superior. Refiro-me ao ator, escritor e diretor mexicano Roberto Gómez Bolaños, apelidado, num exagero quase perdoável, de Chespirito, ou “Pequeno Shakespeare” à mexicana. Ele é o criador de uma das mais sutis, brilhantes e temíveis representações do inferno em qualquer das artes: o seriado “Chaves”. Se, conforme ensinou Baudelaire, “a maior artimanha do demônio é convencer-nos de que ele não existe”, podemos concluir que esse mesmo demônio não iria apresentar seus domínios por meio de estereótipos: escuridão, chamas, tridentes, lava. Em “Chaves”, verdadeiramente, “o inferno são os outros”.

Bolaños encheu sua criação de sinais que devem ser decodificados para que se revele seu verdadeiro sentido de auto moralizante. O primeiro e mais importante é o título. Originalmente, o seriado chama-se “El Chavo Del Ocho”, ou traduzindo do espanhol: “O Moleque do Oito”. Ninguém sabe o verdadeiro nome do protagonista, que nunca foi pronunciado. Cha­mam-no apenas de “Moleque”. O nome próprio Chaves é uma adaptação brasileira, uma corruptela da palavra “chavo”. É certo que um “chavo”, ou “moleque”, é quem faz molecagens; quem subverte a ordem do que seria moral e socialmente aceito como correto. Em livre interpretação, o “moleque” é um pecador. Portanto, o seriado trata de pecados. Não de pecados mortais, pois do contrário dificilmente seus personagens gerariam simpatia, mas, com certeza, de pecados capitais. 

Ao contrário do que muitos acreditam, o protagonista não mora em um barril, mas na casa número 8. Sendo órfão e morador de rua, foi recolhido por uma idosa, que jamais foi mostrada; e que talvez não exista. Se existir é a morte materializada, pois habita o 8. Basta deitar o numeral 8 que obtemos o símbolo do infinito. A morte é infinita, pois não há vida antes da vida e após a vida volta-se a condição anterior. A vida pode ser medida pelo tempo, o antes e o depois é, por definição, infinito. O nada infinito, a graça infinita ou a purgação infinita.

  
 Essa vila do “8” nada mais é do que um pedaço do Inferno, especialmente preparado para receber seus hospedes, mortos e condenados no julgamento final. Uma variação cômica de “Entre Quatros Paredes”, onde duas mulheres e um homem (além de um mordomo… mas o comunista Sartre não considerou o representante da classe proletária um personagem pleno) são obrigados a se suportarem mutuamente pela eternidade, num ciclo infindável de acusações e violência. Não é difícil imaginar a cena: Chiquinha chuta a canela de Quico e faz seu pai pensar que o menino foi o agressor, enervado Seu Madruga belisca Quico, que chama Dona Florinda, que acerta um tapa no vizinho gentalha, que descarrega a raiva no Moleque, que atinge o Seu Barriga quando ele chega para cobrar o aluguel. Enquanto isso, o professor Girafales, queimando de desejo, bebe café, com um buquê de rosas no colo, sem desconfiar a causa, motivo, razão ou circunstância de tanta repetição.

O cenário é um labirinto rizomático, sem centro, começo nem fim. Saindo da vila caem em uma rua estreita que leva a um pequeno parque, um restaurante e uma apertada sala de aula. As variações, como Acapulco, são exceções que confirmam a regra. O universo dos personagens se resume a esse espaço claustrofóbico, onde um ambiente leva a outro que leva a outro que leva a outro, indefinidamente.

Chaves: A Gula?

Os pecados que cometeram em vida transparecem em suas características, medos e frustrações. Chaves, o Moleque, sempre faminto, cometia o pecado da gula. Glutão inveterado, sua preferência por sanduiche de presunto indica desprezo pelas leis de Deus, que proibiu o consumo de porco, esse animal sujo e de pé fendido. Inimigo de qualquer autoridade moral, apelidou seu professor de “Mestre Linguiça”, outra referência a malfadada iguaria suína.





 Senhor Madruga: A Preguiça?

Seu Madruga, que têm muito trabalho para continuar sem trabalhar, cometia o pecado da preguiça. Exigem redobrados esforços suas estratégias de fuga, para não pagar os indefectíveis 14 meses de aluguel. Que nunca se tornam 15 meses, denotando que a passagem do tempo está suspensa. Não é necessário lembrar que 7 + 7 é igual a 14 e que, na tradição crística, 70 x 07 simboliza o infinito. Da mesma forma que o 8, o símbolo de adição deitado torna-se o de multiplicação. Deus mora nos detalhes.




Senhor Barriga e a ganância.

A ganância de Seu Barriga é óbvia. Quem mais cobraria o aluguel mensal praticamente todos os dias? Os golpes que o Moleque lhe aplica sempre que chega a vila faz parte de sua punição. O fato de possuir como veículo uma Brasília amarela liga-o imediatamente ao país Brasil, indicando que em vida deve ter se envolvido em escândalos de corrupção. Terry Gilliam não escolhe títulos ao acaso. 












 Quico, um grande invejoso? 

O pequeno marinheiro Quico, o menino mais rico da vila, é movido pela inveja. Sempre que vê um de seus pobres vizinhos se divertindo com um surrado brinquedo, cobiça aquela alegria simplória e vai buscar um dos seus, sempre maior e melhor, mas que nunca lhe dá satisfação. O brinquedo do outro, mesmo sendo obviamente inferior, sempre lhe parece mais interessante. Um círculo vicioso de inveja, jamais saciada.






Chiquinha e o ódio..

Chiquinha é marcada pela personalidade intolerante, raivosa. Imitando o Pateta, usava o automóvel como uma arma potencializadora de sua ira. Morrendo em uma briga de trânsito, na vila, tenta fazer o mesmo com o triciclo. Não foram poucas as vezes que atropelou pés e brinquedos. Mas a musa que canta a ira do poderoso Aquiles não se ocupa da ira insignificante de Francisquinha. Sendo a menor e fisicamente mais fraca da vila, só lhe resta chorar, chorar e chorar.





A Luxúria em uma relação
 
 Dona Florinda e o Pro­fessor Girafales foram libertinos do porte do Marquês de Sade e Messalina (ou os próprios). Mestres na arte da luxúria, acabaram condenados a eternidade de abstinência sexual. Frigida e impotente, a mente almeja, mas o corpo não acompanha. Consomem infindáveis xícaras de café que, com propriedades estimulantes, alimentam ainda mais o fogo que não podem debelar. O professor Girafales fuma em sala de aula não porque “El Chavo Del Ocho” foi gravado antes da praga politicamente correta, mas devido ao fato dele ser portador do célebre cacoete pós-coito de acender um cigarro, fazer um aro de fumaça no ar e perguntar “foi bom para você?”. Incapaz de cumprir a primeira parte do ritual erótico, involuntariamente reproduz a segunda. Não por acaso, a trilha sonoro de seus encontros é a mesma de “… E o Vento Levou”. A frase final do filme é “amanhã será outro dia”. Na vila, sempre haverá outro dia e outra xícara de café.

A Vaidade de uma ex-miss. 

 Dona Clotilde, a bruxa do 71, padecia de extrema vaidade. O gênio de Bolaños teve a sutileza de convidar uma ex-miss, a espanhola Angelines Fernández, para interpretar a personagem. Novamente o signo de uma condenação eterna aparece: 71 nada mais é do que 7+1=8. O animal de estimação de Dona Clotilde, significativamente chamado de Satanás, chama atenção para outro elemento importante. A presença de diversos demônios errantes na vila. Trata-se de uma besta transmorfa. Em alguns episódios satanás é um gato, em outros um cão. Diferente do paradoxo do coelho-pato de Jastrow, Wittgenstein e Thomas Kuhn, que servia ao desenvolvimento da razão, o gato-cão é uma representação do misticismo, o cão em “pessoa”.

Em 1589 o teólogo Peter Binsfeld, no livro “Binsfeld’s Classification of Demons”, estabeleceu que cada um dos sete pecados capitais possui um patrono infernal. Sintoma­tica­mente, Lúcifer, nome pelo qual muitos chamam satanás, gera a vaidade. Os outros são Asmodeu que gera a luxúria, Belzebu a gula, Mammon a ganância, Belphegor a preguiça, Azazel a ira e Leviatã a inveja. Não nos enganemos: eles rondam a vila. Aparecem circunstancialmente, para promover desordem, dor e tentação.

Se o gato-cão Lúcifer/Satanás ajuda a difundir o boato de que Dona Clotilde é uma bruxa, me parece óbvio que a bela menina Paty e sua tia Glória são Belzebu e Belphegor metamorfoseados em súcubos, demônio sexuais femininos, prontos para atiçar outros apetites no Moleque e tirar Seu Madruga de seu estado de letargia. Por sua vez, o galã de novelas Hector Bonilla, que visitou a vila, nada mais é do que Asmodeu na forma de um íncubo, demônio sexual masculino, com a missão de tumultuar a relação do casal de libertinos castrados. Nhonho é Mammon, instigando o pai avaro a gastar. Popis é Azazel, esmerando-se em despertar a ira de Chiquinha com sua futilidade enervante. Godinez é Leviatã atiçando a inveja de Quico, com suas respostas tão certeiras quanto involuntárias ao Mestre Linguiça. Figuras de pouca relevância como Dona Neves, Seu Furtado, os jogadores de ioiô, os alunos anônimos na escola, os clientes do restaurante, o pessoal do parque e do festival da boa vizinhança, além de outros coadjuvantes, são entidades demoníacas menores, com a função de criar a ilusão de normalidade. 

De fato, os frequentadores da vila parecem inscientes de sua condição. Os adultos por serem alto centrados. As crianças por estarem duplamente amaldiçoados, regredidos a condição infantil, talvez como espelho da imaturidade emocional que os levaram a conduta pecadora. Enquanto muitas pessoas sonham em possuir a experiência da maturidade em um corpo jovem, eles mantiveram o corpo que possuíam na hora da morte, mas quase sem nenhuma experiência. Essas são as sutilezas da burocracia infernal.

Jaiminho, o bondoso carteiro.


O carteiro Jaiminho, em sua função de portador de mensagens, é o único representante do lado de cá. Um médium que tenta fazer contato com essa outra dimensão. Seu constante estado de fadiga é resultado do esforço sobre-humano necessário para cruzar as dimensões. Prova disso é a descrição que Jaiminho dá de sua terra natal, Tangamandápio. A despeito de existir de fato, sendo localizada a noroeste do Estado mexicano de Micho­acán, trata-se de uma alegoria. Se­gundo o carteiro, tudo em Tangamandápio é colossal. Seria maior do que Nova York e teria uma população de muitos milhões de habitantes. O que poderia ser tão grande? Obviamente, ela não se refere a uma única localidade isolada, mas a todo o planeta; a  terra dos vivos. As cartas que transporta são psicografias e a bicicleta que nunca larga, apesar de não saber andar, nada mais é do que um totem, ao estilo de “A Origem”, necessário para que possa voltar para realidade. 

Em “El Chavo Del Ocho”, Bolanõs, o Camus asteca, criou sua própria versão do mito de Sísifo. O Moleque e companhia estão condenados a empurrar inutilmente por uma ladeira íngreme essa imensa pedra chamada cotidiano, que sempre rola de volta, obrigando-os ao tormento do eterno retorno. A pedra de Quico é quadrada, não rola, desliza. É cômico, apesar de trágico.

Fonte: Revista Bula 

Lights Out - Who's There Film Challenge (2013)


Who's There? (Quem está ai?), é um curta de terror produzido no ano de 2013 que conta apenas com dois minutos e quarenta e dois segundos de duração. O Filme ganhou o prêmio de melhor direção no festival BC Horror Chalenge.

''Só passe a ter medo de seus pesadelos quando eles se tornarem reais...'' (Fate Prisoner)

domingo, 4 de maio de 2014

Aparições de fantasmas em fotografias e as suas histórias

Algumas perguntas ainda permanecem sem resposta, uma delas é se seria possível fotografar um espírito com uma simples câmera. Enquanto muitas pessoas se recusam a acreditar no sobrenatural, várias outras mostram para o mundo o que seriam supostas aparições de fantasmas em fotografias. Essas aparições seriam reais ou meras montagens? Tirem suas próprias conclusões.

Conheça as histórias por trás de cada uma dessas fotos assustadoras.


Russel olhava alguns álbuns de fotos da família quando se deparou com uma cena assustadora. Em uma das fotografias de sua avó é possível ver o vulto do avô que havia falecido há cerca de 10 anos antes da foto ser tirada.


Terry Ike Clanton que era ator, queria ter uma foto no estilo Velho Oeste. Porém, quando a fotografia foi revelada ele se assustou com o que viu. Entre as lápides, é possível ver a imagem do que parece ser um homem magro com chapéu escuro.


Diane e Peter Berthelot visitavam a igreja de Worstead em Norfolk, Inglaterra, quando Peter resolveu fotografar sua esposa enquanto ela resava sozinha. Só que no momento da revelação da foto ela parecia ter companhia.


No ano de 1959, Mabel Chinnery levou sua esposa para visitar o túmulo da mãe. Depois de tirar algumas fotos, a mulher resolveu tirar uma foto do marido que esperava sozinho no carro. Quando a foto foi revelada, o casal se apavorou com o que foi mostrado; uma figura de óculos sentada no banco de trás do carro. Sra. Chinnery imediatamente reconheceu o vulto como sendo uma aparição de sua mãe.


Em 19 de novembro de 1995, Wem Town Hall, em Shrosphire, Inglaterra pegou fogo. Muitos espectadores se reuniram para assistir ao antigo prédio arder em chamas. Tony O'Rahilly, um residente local, foi um desses curiosos, ele tirou várias fotos em preto e branco do local. Uma dessas fotos mostra o que parece ser uma pequena menina na porta do prédio em chamas. Algumas pessoas chegaram a afirmar que a menina da foto era o fantasma de Jane Churn, uma jovem que foi acusada (em 1677) de um incêndio na mesma cidade.


Essa foto foi tirada durante uma investigação no cemitério de Grove Bacharel pela Ghost Research Society (GRS). Como fama de ser um dos cemitérios mais assombrados em todo os EUA, Grove Bacharel já foi o local de mais de 100 diferentes testemunhos de fenômenos estranhos incluindo visões, barulhos inexplicáveis e até bolas de luz. 

Um dos membros da GRS, Mari Huff, foi tirar fotos em preto e branco com uma câmera de alta velocidade onde o grupo havia observado algumas anomalias em seus aparelhos ''caça-fantasma''. O cemitério estava vazio, com exceção dos membros da GRS. Quando as fotos foram reveladas, o que aparece em uma delas é uma jovem solitária, vestida de branco sentada em uma lápide. Partes de seu corpo estão parcialmente transparentes e o estilo de seu vestido parece ser bem antigo.


''Só passe a ter medo de seus pesadelos quando eles se tornarem reais...'' (Fate Prisoner)


segunda-feira, 28 de abril de 2014

A História da Mulher Segurando uma Laranja - Parte II (Creepypasta)


Segunda parte do conto A História da Mulher Segurando uma Laranja, narrado pelo canal Rank BR.

Só passe a ter medo de seus pesadelos quando eles se tornarem reais... (Fate_Prisoner)

sábado, 26 de abril de 2014

A História da Mulher Segurando uma Laranja - Parte I (Creepypasta)

Um garoto é atormentado por uma mulher estranha que sempre aparece na sua casa mostrando uma laranja, que até onde ele sabe, não tem significado algum. Pelo menos é o que ele acha...


Primeira narração de uma série dividida em seis partes. Mais um projeto do canal Rank BR.

''Só passe a ter medo de seus pesadelos quando eles se tornarem reais...'' (Fate_Prisoner)

Doppelgänger




Doppelgänger seria, do ponto de vista da criptozoologia, a mais avançada das raças derivadas dos seres humanos. Talvez a evolução do vírus ou da alteração genética que causaria a metamorfose do Lobisomem. Talvez uma evolução única. Sabe-se apenas que , se um Doppelgäanger existir, ele teria o total controle da metamorfose. Ele poderia se transformar em qualquer animal a patir do momento que assimilasse uma amostra do material genético. Claro que, como os lincantropos, não poderia retornar a forma origial, porém, poderia continuar sua transformação continuamente, sem limites. O que deixa o ponto de interrogação na cabeça dos criptozoologistas que acreditam na existência do Doppelgänger, é como ele seria capaz de resistir a tantas metamorfoses. 

Além da visão da criptozoologia, existem outras linhas de pensamento sobre o Doppelgänger. 

O primeiro diz que o Doppelgänger é uma criatura lendária, que tem a origem dos seus relatos na Alemanha, que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando a idéia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou das palavras alemãs doppel (que significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).

A segunda linha de raciocínio sobre o que poderia ser o Doppelgänger é ainda mais terrível que a primeira. A teoria do Doppelgänger diz que em algum lugar no mundo, existe alguém igual a você para manter o equilíbrio, e que essa pessoa vai ter característica completamente contrárias a sua. Não que essa pessoa seja totalmente ao contrário em suas atitudes, mas sua carga molecular seria. Em que isso resulta, a teoria não sabe explicar. Porém, um item bastante claro é que, encontrar pessoalmente o seu Doppelgänger significa a morte de ambos.

O Caso de Emilie Sagée

Um dos casos mais interessantes facinantes que relatados foi escrito pelo estadunidense Robert Dale Owen, que ouviu a história de um Doppelgänger por Julie von Güldenstubbe, a segunda filha do barão von Güldenstubbe. Em 1845, quando von Güldenstubbe estava com 13 anos de idade, ela foi enviada ao pensionato von Neuwelcke, um colégio exclusivo para meninas; perto de Wolmar no que hoje é a Letônia. Um de seus professores era uma francesa de 32 anos chamada Emilie Sagée. 

Embora a escola estivesse muito contente com o desempenho de Sagée junto aos alunos, ela logo se tornaria objeto de rumores e especulações estranhas. Sagée, ao que parece, possuia um Doppelgänger que a perseguia por todos os lugares. O caso deixou de ser tratado como insanidade quando os próprios alunos de Sagée puderam ver ambas ao mesmo tempo, o que não é o mais comum, já que alguns estudiosos têm a opinião de que somente o próprio dono pode vê-lo.                                                                                                                Um dia, no meio da turma na sala de aula, enquanto Sagée estava escrevendo no quadro negro, seu Doppelgänger apareceu ao lado dela; copiando cada movimento da tal professora tal como ela escrevia, com a exceção de que não tinha qualquer pedaço de giz entre os dedos. O evento foi testemunhado por 13 alunas que estavam na sala de aula. Um incidente semelhante foi relatado em um jantar na qual seu Doppelgänger foi visto em pé atrás dela, mimetizando os movimentos de sua alimentação, embora não utiliza-se nenhum dos untesílios como garfos ou facas.
Os casos Doppelgänger aumentam a cada ano. Tanto que a psicologia resolveu criar um estudo específico para isso e classificou como uma doença mental chamada ''Delírio de Fregoli''. A Síndrome foi caracterizada como uma condição na qual a pessoa acredita que uma ou mais pessoas que lhe são familiares (conhecidas), usualmente perseguidores, repetidamente modificam sua aparência e passam a ocupar outros postos, por exemplo: de médico, carteiro, vendedor, etc. Portanto, para o portador da síndrome justificando como é possível ao seu perseguidor estar em diversos ambientes, disfarçado.

No ponto de vista ufologo, é alegado que isso pode ser um indício de uma invasão alienígena.

''Só passe a ter medo de seus pesadelos quando eles se tornarem reais...'' (Fate_Prisoner)